segunda-feira, 17 de agosto de 2009

anônimos

Anônimos

Os homens que fizeram história no interior de São Raimundo Nonato, hoje Dom. Inocêncio-Piauí.
 Em Moreira Gregorão, um comerciante, Pedro Ferreira, Também nogociante, pai de dois filhos sanfoneiros.
Adail e João. Cornélio era médio fazendeiro, Irineu o velho professor. Mais na frente, Roçado, Tito Américo um fazendeiro e boa pessoa falava pouco e fazia amigos.
Em Poção Plínio, fazendeiro e comerciante. Família imensa e bem instruída para época. Plínio era um homem que pensava longe, morreu bem moço com apenas 58 anos. Poção após Plíno morrer ficou  um local abandonado. Ludugério irmão de Plínio vivia com modesta, era alfabetizado, foi mal entendido por alguns vizinhos. Olímpio um cunhado de Plínio era também fazendeiro mais em cima no riacho grande. São Pedro, os Marotos: Severo, João e Raimundo meu avô. Os marotos eram unidos e sistemáticos. Alvino do Baixão outro homem que fez história, construiu uma grande família.
Boa Vista: Gabriel Querubine um floclorista contador de histórias engraçadas, alguns achavam que o mesmo mentia nas suas fantazias. Era pedreiro e carpinteiro, junto seus filhos Cipriano e Marcelino.
Félisk foi tudo: ferreira, sanfoneiro era  polivalente. Não sabia ler nem escrever. E|m Salgado os netos de Teodorinho, todos pedreiros e agricultores.
Esses foram alguns dos homens do interior que só votavam , mas não tinham direitos. No tempo destes homens não havia aposentadoria para gente da roça. Graças os governos militáres isso foi concretizado.

Sou um destes de 3ª geração, pelos marotos.
Terra-Vermelha
17/08/09 Sp.

domingo, 16 de agosto de 2009

Alvino-SS

Alvino-SS

A Natureza sempre alivia as necessidades, das pessoas em todo tempo e espaço.
Em Altamira, Micro- Região de São Raimundo Nonato, Piauí nasceu uma estrela especial , Alvino Soares de Sousa. Nos 1832 (+ou-). Era filho do capitão Deoclídes, neto do major Alexandrinho. Essas patentes eram dadas por quem tinha posse: dinheiro. Pois bem, Alvino se estudou foi com professor particular, na época não havia escola no sertão Piauiense. O que se sabe é que o homem era um fenômeno, foi delegado de polícia, e outros cargos públicos. Certa vez foi transferido para uma cidade na fronteira com Ceara. PIO-IX. Se ajudanate era Carlindo um filho de pai falecido. Carlindo, confessa que aprendeu muito, com tio Alvino com o chamava. A viagem ida e volta era de 20 dias. Comia do bom e melhor, um bom patrão tio Alvino. No entanto um pouco sistemático, não admitia o de acho que...Tio alvino explicava as consequências deste verbo. Sim, ou não e pronto.
Também não devia deixar os cabrestos dos animais, onde os deixassem,(cabresto é uma corda de prender o animal, burro ou jumento).
Carlindo lastima, de ter pouca capacidade intelectua,l para acompanhar o pensamento de tio Alvino. Senão teria aprendodo muito com este.

Além de delegado, mesmo sem ser bacharel em direito, foi um médico prático, passava remédios com receitas, só não fazia cirugias. Alvino já dizia a gente simples que: cêncer não era contagioso. Quase não ria, só com gente de idade e mesma classe, meio rico fazendeiro etc. Quando Alvino viajava para Passagem Nova onde morava uns parentes, descançava na casa de Maria Lina uma viúva, que Alvino ajudou criar  o Carlindo seu ajudante de confiança.
Alvino escrevia com uma elegância de fazer inveja, em seu tempo quem escrevia teria de ter boa caligrafia. Teve muintos filhos todos eram competentes e estudiosos. Casou um filho com Ana Joaquina filha de um fazendeiro de Poção região vizinha, oTenente Zé Pequeno, era tempo dos coronéis aí essas patentes. O capitão Deoclídes quando morreu foi carregado por homens cerca de 60-Km, De Passagem Nova até Angical. Segundo contemporâneos: a cova de Deoclídes tinha mais de 15 palmos, uma medida com a mão aberta totalmente. Morreu com mais de cem anos aínda bem lúcido.
É isso: uma estrela nascida no Sudestre Piauiense.

Terra-Veermelha
16/-8/09 Sp.